As principais diferenças das escolas americanas para as brasileiras
Ao assistir filmes e seriados norte-americanos ficam claras as diferenças entre o sistema educacional dos EUA e o brasileiro. Os corredores cheios de armários e o horário em tempo integral são suficientes para chamar atenção e nos deixar curiosos. Neste texto, falaremos sobre as diferenças das escolas americanas e brasileiras.
O sistema educacional norte-americano é considerado um dos melhores do mundo, por isso, muitos brasileiros querem fazer intercâmbios para cursar o High School (equivalente ao nosso ensino médio). Dessa forma, é essencial conhecer as diferenças entre os dois modelos de ensino.
Por exemplo, o sistema educacional norte-americano oferece diversas opções de aulas extracurriculares. Quem decide quais aulas fazer é o próprio aluno, que considera seus gostos pessoais e qual carreira seguirá.
A liberdade acadêmica, flexibilização das grades e um maior poder de escolha dos alunos são algumas das diferenças das escolas americanas e brasileiras que mais se destacam. Entretanto, elas não são as únicas.
Diferenças entre escolas norte-americanas e brasileiras: flexibilidade
Além de valorizar o conhecimento, o sistema educacional norte-americano também se preocupa com as experiências dos estudantes durante o High School. Por isso, as escolas trabalham com grades curriculares mais flexíveis.
Isso quer dizer que os alunos podem determinar quais aulas fazer durante o semestre. Dessa forma, o estudante é incentivado a fazer escolhas que irão refletir positivamente nas decisões que tomar na hora de escolher uma carreira e o curso na universidade.
A variedade de aulas oferecidas muda de acordo com as diretrizes de cada estado e com a capacidade de cada escola. Entretanto, existem algumas disciplinas obrigatórias que todo estudante norte-americano deve cursar durante o High School. São elas: inglês, matemática e história.
Essa é uma das diferenças das escolas americanas e brasileiras que mais chama a atenção. Enquanto o High School conta com três disciplinas obrigatórias, a grade curricular do ensino médio brasileiro é composta por 13 disciplinas teóricas obrigatórias.
Além das disciplinas eletivas, os alunos do High School têm acesso a diferentes atividades extracurriculares para complementar sua formação. Os clubes, como são chamados, podem ser sobre tudo, por exemplo: esportes, matemática, jornalismo, ciência, robótica, música, teatro, etc.
Outra das diferenças entre escolas norte-americanas e brasileiras é que o modelo norte-americano divide as disciplinas em três níveis de aprendizado, enquanto no Brasil isso não ocorre. Nesse caso, a capacidade acadêmica do estudante determinará quais níveis ele pode cursar.
A divisão é feita da seguinte forma:
— College Prep.: modelo mais leve do curso;
— Honors: seriam as aulas de nível intermediário;
— Advanced Placement: é o nível mais avançado.
É comum também encontrar escolas americanas classificadas como Prep. Schools. Elas oferecem um grande número de aulas de nível Advanced Placement. Seu objetivo é preparar os alunos que buscam melhorar as oportunidades de conquistar uma vaga nas universidades norte-americanas.
Diferenças entre o sistema de notas
As diferenças entre escolas americanas e brasileiras também podem ser percebidas em detalhes. Por exemplo, o sistema de notas. No Brasil, geralmente, os alunos são avaliados seguindo uma escala numérica, na qual 0 é a pior nota e 10 a melhor.
Nos Estados Unidos, o sistema educacional avalia os alunos utilizando uma escala de letras que vão de A a F, sendo que cada letra corresponde a um percentual de acerto. A nota final dos alunos considera o resultado obtido em provas, trabalhos, presença em aula, testes, projetos e participação. Modelo similar ao aplicado no Brasil.
O sistema de notas americano funciona da seguinte maneira:
— A+: 97–100% de acerto;
— A: 93–96% de acerto;
— A-: 90–92% de acerto;
— B+: 87–89% de acerto;
— B: 83–86% de acerto;
— B-: 80–82% de acerto;
— C+: 77–79% de acerto;
— C: 73–76% de acerto;
— C-: 70–72% de acerto;
— D+: 67–69% de acerto;
— D: 63–66% de acerto;
— D-: 60–62% de acerto;
— F/E: menor de 60% de acerto.
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Diferenças entre escolas norte-americanas e brasileiras: créditos acadêmicos
Os estudantes brasileiros vão ter contato com créditos acadêmicos apenas nas universidades. Além de conseguir a nota mínima para se formar, os alunos também precisam cursar uma quantidade mínima de créditos acadêmicos.
Nos Estados Unidos, cada aula equivale a um número de créditos, que podem variar conforme a escola e o estado. Além disso, é preciso avaliar quais aulas e quantos créditos precisam ser cumpridos para que o High School possa ser validado como equivalente ao Ensino Médio brasileiro.
Diferenças na divisão das séries entre High School e Ensino Médio
A divisão do High School norte-americano difere do modelo aplicado no Ensino Médio brasileiro. Lá, são quatro anos de duração (9.ª, 10.ª, 11.ª e 12.ª séries) com turmas divididas em categorias segundo a série que o aluno cursa.
— Freshman: alunos que acabaram de entrar no High School (9.ª série);
— Sophomore: alunos do segundo ano (10.ª série);
— Junior: alunos do terceiro ano (11.ª série);
— Senior: alunos do quarto ano, formandos (12.° série)
O ano letivo nas escolas americanas
O ano letivo norte-americano começa entre julho e setembro e termina em maio do ano seguinte, bem diferente do que é aplicado aqui no Brasil. No final do ano letivo acontecem as férias de verão, que têm em média dois meses de duração.
Além das férias, os estudantes norte-americanos têm algumas “folgas” pontuais durante o ano. As principais são: o feriado de Thanksgiving, tradição da cultura norte-americana de grande importância social, Spring Break, que é uma pausa da primavera e pode ser comparada com as férias de meio de ano aqui do Brasil e a Pausa para as Festas de Fim de ano, uma folga dada aos alunos durante o período de Natal e Ano Novo.
Outra diferença das escolas norte-americanas e brasileiras é o turno. No Brasil existem aulas no período da manhã, da tarde e da noite, separadamente. Nos Estados Unidos todas as aulas são em período integral com uma pausa para almoço.
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