Como organizar-se financeiramente para morar fora com a alta do dólar
O dólar nunca esteve tão caro para o brasileiro. Este é um dos mais significativos empecilhos para quem sonha em se mudar para os EUA. O momento de fazer a transição irá requerer que você faça gastos em dólar, enquanto ganha em real. Com o dólar cotado constantemente em valores acima de R$ 5,00, isso significa que seu dinheiro vale cerca de 1/5 do que você tem na hora de gastar nos Estados Unidos.
Por isso, o planejamento financeiro é indispensável para quem deseja deixar as terras tupiniquins para conquistar uma nova vida em solo norte-americano. Reunir uma reserva significativa de dinheiro e apostar em técnicas para fazer com que a sua renda valha mais será indispensável para que você consiga tornar realidade o sonho de viver nos EUA. E por mais que a missão pareça impossível, não é.
Por isso, elaboramos este artigo totalmente dedicado ao assunto. Nele, você vai conhecer dicas de planejamento financeiro e técnicas que vão te possibilitar realizar seu objetivo de se mudar para os EUA sem passar perrengue.
Está pronto? Veja a seguir como organizar-se financeiramente para morar fora com a alta do dólar!
Primeiro: conheça seus gastos
O primeiro passo para uma organização financeira capaz de possibilitar sua mudança para os EUA é conhecer detalhadamente os seus custos de vida. Sabe por que falamos em “custos”, no plural? Porque você precisa saber quais são seus gastos mínimos aqui no Brasil, a fim de traçar estratégias para economizar dinheiro, e quais serão seus gastos mínimos lá nos EUA, de modo que saiba qual o valor que será necessário para fazer sua mudança.
Aqui no Brasil, considere:
• Quanto você gasta com moradia;
• Quanto você gasta com alimentação;
• Quais são seus custos médios com energia, água e transporte;
• Quanto você investe em cultura, lazer, educação, etc.
Com estes números na ponta do lápis, você saberá exatamente quanto gasta e em quê, ou seja, conhecerá seu custo de vida atual. Ademais, você vai precisar avaliar quanto custará morar nos EUA. Isso porque, em um primeiro momento, você pode chegar sem fonte de renda. Falando nisso, você já pensou em como vai se virar por lá? Veja no nosso e-book tudo sobre Emprego nos EUA!
Além disso, mesmo que você esteja indo já com uma posição de trabalho garantida, é imprescindível que você de antemão disponha de recursos para se manter por lá durante um mínimo de três meses. Isso vai assegurar que você não tenha preocupações com suas necessidades básicas enquanto se ajusta à cultura e à sua nova vida. Assim, verifique:
• O custo da moradia na cidade para onde vai e as variações entre os bairros;
• Uma estimativa dos gastos mensais com alimentação;
• Custos de seguro saúde, transportes e outras necessidades que você possa ter.
E não se esqueça: é muito importante incluir nestas contas iniciais os gastos com a viagem em si. Visto, passagens e passaporte terão um custo que precisa ser levado em consideração. Nesta etapa, tenha em mente que se não houver consulado dos EUA na sua cidade, você terá de arcar também com o deslocamento até a sede mais próxima.
Corte custos
Analisar detalhadamente cada um dos seus gastos atuais e futuros te possibilitará identificar as melhores abordagens para criar economias. Quando se fala em angariar reservas de dinheiro, há duas formas de se fazer isso: cortando gastos e aumentando a renda.
Cortar gastos costuma ser mais fácil. Até porque, quando você começar a acompanhar seus hábitos de consumo, vai descobrir diversos gastos supérfluos ou excessivos, que podem ser eliminados ou ao menos reduzidos. Lanches e refeições em restaurantes são um bom exemplo. Custam bem mais caro do que cozinhar, e este pequeno sacrifício por um tempo limitado pode fazer a diferença nas suas economias.
Quando se trata de reduzir, tenha certeza que todo custo pode ser amenizado. Por exemplo: sua moradia. Se você mora sozinho, pode avaliar opções de residência compartilhada, que tendem a ser mais baratas. Outra opção é se mudar para locais onde o custo do aluguel seja menor até a data de sua partida.
Uma outra vantagem de optar por locais mais baratos é que, muitas vezes, os custos de outros itens, como alimentos e vestuário, são também mais baixos nestas regiões. No entanto, se você precisa se deslocar para áreas centrais da cidade, cabe analisar se os custos de transporte não aumentarão de modo a tornar a economia irrisória.
A mesma análise vale para seus gastos com a vida nos EUA. Você já alugou um apartamento por lá? O contrato te permite rescisão caso você encontre uma área mais barata? Pense que tudo num primeiro momento será transitório, e que você pode abrir mão de certos confortos e luxos por um período de tempo até se estabilizar nos EUA.
Se você já organizou suas finanças e está pronto para adquirir um imóvel em solo americano, descubra como fazer isso em nosso e-book: Comprando uma Casa nos EUA!
Junte suas reservas
Caso você já tenha algum dinheiro guardado, ele pode dar o pontapé inicial da sua mudança de vida. Por mais que não seja confortável mexer em nossos tão preciosos pés de meia, tenha em mente que isso pode ser necessário no seu processo de imigração nos Estados Unidos.
Para facilitar a decisão e possíveis movimentações, analise a verba que tem investida ou guardada, a fim de saber quais são os fundos mais fáceis de retirar, os respectivos prazos e assim por diante.
Se você não possui economias para usar, uma boa opção pode ser conseguir um empréstimo. Negociando a juros baixos e usando estratégias inteligentes de pagamento, você pode tirar vantagem desta modalidade. Se optar por esta alternativa, planeje-se para pagar sempre o próximo vencimento e também o mais distante. Assim, você corta ainda mais o gasto com os juros. Lembre-se que, se decidir por um empréstimo, este custo deve entrar no seu planejamento financeiro e deve caber na sua renda. Caso contrário, pode ser mais prejudicial do que benéfico.
Consiga fontes de renda extra
Como falamos anteriormente, existem dois caminhos básicos para criar reservas de dinheiro: cortar gastos e aumentar as fontes de renda.
Para isso, a solução mais óbvia é aumentar sua remuneração. Você pode fazer isso pleiteando uma melhoria do seu pagamento no atual trabalho ou encontrando novas oportunidades de ganhar dinheiro. Trabalhos freelance, horas extras e pequenos empreendimentos podem te ajudar nesta tarefa.
Pode parecer exaustivo (e muito provavelmente será), mas, se realmente é seu sonho cruzar as fronteiras dos Estados Unidos de forma legal e viver uma nova realidade em território estadunidense, é necessário fazer investimentos.
Outra saída para gerar receita é vender seus bens. Se você tem um carro, por exemplo, pode valer a pena colocá-lo à venda e usar o transporte público por uns tempos.
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